População de linces ibéricos continua a aumentar

Depois de quase desaparecem no início do século, espécie continua a reproduzir-se

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A população de linces ibéricos continua a crescer. Ao contrário do que acontecia no princípio do século, o trabalho feito em Portugal e em Espanha permitiu que esta comunidade estabilizasse e deixa-se de estar em risco de extinção. A diminuição da sua habitual área de distribuição e o declínio do coelho-bravo, a sua principal presa, graças a caça foram alguns dos aspetos que colocaram em causa a manutenção deste animal tão característico da fauna ibérica.

Na década de 90 apenas existiam 100 exemplares espalhados pelo território ibérico. Para salvar esta comunidade tem sido realizadas várias iniciativas, como é o caso da reprodução em cativeiro. Nascem e são criados longe dos humanos para que um dia possam ser reentregados na natureza de uma forma segura. Estes animais, que precisam de um terreno vasto onde possam correr, são acompanhados por especialistas através de radiotransmissores.

Para manter a diversidade genética muitos dos linces nascidos em Espanha são soltos em Portugal e vice-versa. Atualmente existem mais de mil espécies deste animal, segundo censos desenvolvidos no último ano. Os 1365 animais recenseados dividem-se em 13 núcleos, 12 em Espanha (divididos entre Castilla-La Mancha, Andaluzia e Extremadura) e um em Portugal. 15% desta comunidade está no país. Apenas o Vale do Guadiana registou 70 novas crias de lince ibérico. Esta é uma das maiores taxas de fertilidade. Em Espanha existiram 430 nascimentos. Neste núcleo, o único em território português, tem 209 linces, destes 139 são adultos. O trabalho de recuperação tem permitido que jovens linces sejam reintroduzidos tanto no Algarve como no Alentejo.

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