Portugal e Espanha começam mais um período de captura de sardinha em ano que promete bater recordes

A gestão da sardinha ibérica têm sido feita pelos Governos de Lisboa e de Madrid apostando em pareceres científicos e técnicos

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Os pescadores ibéricos já podem voltar a capturar sardinhas. Estes pescadores podem capturar durante todo o ano um limite máximo de 29.560 toneladas, no caso português. Mais de 66% da quota atribuída ao território ibérico (44.450 toneladas) é pescada em Portugal. Por dia será possível descarregar entre 120 a 300 cabazes, dependendo do tamanho dos barcos. Nos feriados é proibido capturar ou vender este tipo de peixe. A sardinha é uma das riquezas das nossas águas. Isto porque não há verão ou festas populares sem sardinhas assadas (este peixe também ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares).

Esta quota segue um plano plurianual que deverá ser concluído até ao ano de 2026, período em que um novo montante deverá ser conseguido pelos Governos de Lisboa e de Madrid. Isto para continuar a garantir o stock de sardinhas. Entre 2006 e 2017, sucessivos baixos níveis de recrutamento da sardinha conduziram a uma progressiva redução nas sardinhas adultas. O nível mais baixo foi atingido em 2015 e se nada tivesse sido feito poderíamos ter chegado a 2016 sem sardinhas na península Ibérica. O stock tem vindo a melhorar com o passar dos anos, sempre tendo o equilíbrio ambiental e económico em vista.

A investigação científica ajuda a compreender quando e quanto se pode pescar. A pesca da sardinha é gerida, de forma conjunta, entre Portugal e Espanha. A sardinha ibérica não está sujeita ao regime europeu de Totais Admissíveis de Captura. Um dos portos portugueses onde mais se descarrega é o de Sesimbra, que abastece Lisboa.

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