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Banco de Investimentos poderá ser próximo passo da CPLP

A cooperação económica passará a ser o quarto pilar a nortear a tomada de acções na comunidade lusófona

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Na Cimeira de Luanda, que marcou o início da presidência angolana da CPLP, o presidente João Lourenço levantou a ideia da criação de um Banco de investimentos que ajude a impulsionar as economias lusófonas. Esta proposta poderá avançar mas, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, vai necessitar de investimentos significativos dos nove países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e também de fundos europeus.

Este banco poderá ajudar nos investimentos no mundo lusófono e os líderes da CPLP comprometeram-se a reforçar as parcerias para conseguirem reforçar as suas economias abaladas pela pandemia. A chegada da Covid fez com que a fome e a pobreza aumentassem e criassem desafios adicionais aos objectivos de desenvolvimento propostos pela comunidade. Na declaração final da cimeira, os chefes de estado e de governo defenderam que a recuperação económica deve passar pela criação de «empregos dignos, rendimento e capacidade produtiva». Se tal for alcançado será possível transformar a comunidade numa força economia relevante.

Para alcançar a cooperação económica e a criação de uma nova agência, que neste caso seria o Banco de investimentos, será necessária uma revisão dos estatutos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A CPLP, que foi criada há 25 anos, está baseada em três pilares: concentração política e diplomática, uma maior cooperação em todos os domínios e promoção e difusão da língua portuguesa.

Cooperação económica como 4° pilar da CPLP

A cooperação económica é um dos pontos que saiu deste encontro. Os líderes lusófonos comprometeram-se em Luanda a concretizarem projectos que ajudem a desenvolver uma maior cooperação económica e empresarial. Para se alcançar uma maior cooperação comercial e empresarial, que passaria a ser um quarto ponto da CPLP, foi aprovada uma resolução que incentiva a criação de um Fórum das Agências de Promoção do Comércio e do Investimento.

Este impulso económico, dinamizado pela presidência angolana, foi saudado pelos líderes lusófonos pois com esta visão será possível «apoiar a construção de um futuro comum e sustentável», isto sem esquecer as potencialidades que cada um dos estados apresenta. A presidência angolana, que vai decorrer até 2023, será feita sobre o lema “Fortalecer e Promover a Cooperação Económica e Empresarial em tempos de pandemia, em prol do desenvolvimento sustentável nos Estados-Membros da CPLP”.

Os chefes de Estado e de Governo presentes na reunião também defenderam um maior envolvimento tanto da sociedade civil como dos países e observadores associados pois com uma maior cooperação económica será possível melhorar de uma forma forma significativa e equitativa a vida das populações dos estados-membros.

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