13/05/2025

El programa del PS reconoce el “espacio ibérico” y menciona más veces a “España” que el programa de Luís Montenegro

Reproducimos las menciones al mundo ibérico en los programas electorales de Luís Montenegro y Pedro Nuno Santos

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EL TRAPEZIO ha analizado los programas electorales de los dos principales candidatos a primer ministro de Portugal. Aquí están las menciones, en ambos programas, a “España”, a lo “ibérico/a”, a lo ibero-americano/a y a América Latina, evitando ideas reiteradas o menciones no-propositivas. Este es el resultado:

Programa de Luís Montenegro (PSD-AD – Centro Derecha)

  • Alargar a participação em parcerias internacionais como a recente ‘AI Factory’ ou o Centro de Investigação Ibérico em Armazenamento de Energia, ambos com Espanha, permitindo assim o acesso aos investigadores e em presas a infraestruturas de topo.
  • Garantir a execução das conexões energéticas entre a Península Ibérica e a França.
  • Nos eixos europeu, lusófono, atlântico, ibero-americano e das comunidades, precisamos de reforçar as dinâmicas bilaterais para melhor realizar os princípios do multilateralismo.
  • Apostar no relançamento da comunidade ibero-americana como um bloco com voz ativa no plano mundial, preparando a cimeira de Madrid de 2026.
  • Continuar a promoção da internacionalização do Ensino Superior através de políticas que incentivem a participação em redes globais, atraiam estudantes internacionais, reforcem acordos com países da CPLP, América Latina, América do Norte e Ásia, e eliminem barreiras regulamentares à circulação de estudantes, docentes e investigadores.
  • Assumir-se como uma plataforma de criação e de consolidação de pontes no triângulo estratégico Europa, África e América Latina, em que Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe desempenham um papel insubstituível.

Programa de Pedro Nuno Santos (Partido Socialista – Centro-izquierda)

  • No extremo ocidental do continente, Portugal compõe um espaço ibérico com a vizinha Espanha, o único país com o qual possui fronteira terrestre e nosso principal parceiro económico. Com a Espanha, Portugal gere as principais bacias hidrográficas e mantém um mercado de eletricidade que tem protegido o nosso sistema energético de vários choques externos.
  • Garantir a concretização de novas ligações transfronteiriças e reforço da cooperação ibérica, com enfoque nas infraestruturas e serviços partilhados.
  • Reativar a Comissão Ibérica de Bacias Hidrográficas com poder de monitorização sobre caudais mínimos e dinamizar o Secretariado Técnico Permanente da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira acordado na última convenção ibérica.
  • Implementar a gestão conjunta com Espanha das áreas marinhas protegidas, conforme aprovado na Cimeira Ibérica de 2024.
  • Retomar os comboios noturnos e criar um comboio direto entre Lisboa e Madrid, recuperando as ligações ferroviárias internacionais entre Portugal, Espanha e França.
  • Colocar no terreno as obras da Linha de Alta Velocidade (LAV) Porto–Lisboa e avançar com o lançamento da LAV Porto – Valença [do Minho].
  • Avançar para a concretização de uma nova travessia rodoferroviária do Tejo, que melhore as ligações entre as duas margens, reduza os constrangimentos ao tráfego de mercadorias pela Ponte 25 de Abril, e reduza os tempos de viagem nas ligações de Lisboa ou do Centro e Norte do país para o Alentejo, Algarve e Espanha.
  • Diligenciar junto das autoridades de Espanha, de França e da UE para a implementação das intervenções necessárias, no contexto das Redes Transeuropeias, ao crescimento do transporte ferroviário de mercadorias entre Portugal e o resto da Europa.
  • Aprovar o reforço das redes de transporte e distribuição de energia, incluindo as interligações com Espanha, assegurando baixos custos para consumidores e o aproveitamento do potencial industrial nacional.
  • Reforçar as interligações internacionais através da interconexão elétrica entre Beariz e Fontefría, em Espanha, e a zona do Porto, passando pelas subestações de Ponte de Lima e de Vila Nova de Famalicão, e de um novo gasoduto para os gases renováveis entre Portugal, Espanha e o resto da Europa.
  • Privilegiar as relações com os países europeus mais próximos, como a Espanha, o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália e os restantes Estados do Mediterrâneo, concertando posições sobre ações europeias e globais.
  • Consolidar a participação e o protagonismo nas organizações do Espaço Ibero-americano.
  • Estimular a presença de Portugal na América Latina, reforçando a nossa presença diplomática e económica nos países da América do Sul e Central, em especial o Brasil, procurando abrir novos mercados para as nossas empresas, posicionando-as para poderem aproveitar as oportunidades do Acordo EU-Mercosul, reforçando os laços com uma região com que partilhamos múltiplos valores fundamentais.

 

En conclusión, la tendencia reformista-iberista e iberoamericanista está en ambos programas, pero en el caso del programa del Partido Socialista es mucho más prolífico y tiene más consideración con su vecino, aliado y amigo hasta el punto de reconocer un “espacio ibérico”. Por otro lado, el nuevo puente sobre el Tajo es ya un consenso de Estado, según estos programas.