FIFA vê candidatura ibérica ao Mundial de 2030 com “bons olhos”

Selecionador português de futebol acredita que a organização do Mundial na Península Ibérica seria muito benéfica

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Depois da apresentação da candidatura ibérica para receber o Mundial de 2030, chegou a vez de o responsável máximo pela FIFA, Gianni Infantino, dar a sua opinião. Durante a sua participação num Fórum organizado pela agência EFE, em Madrid, Infantino considerou a candidatura portuguesa e espanhola “sólida, robusta e importante”. O presidente, que relembrou que não é ele que escolhe os anfitriões mas sim os diferentes países (211) que fazem parte do órgão máximo do futebol planetário, enfatizou que tanto Portugal como Espanha são duas nações que vivem o “desporto rei” ao máximo e as suas seleções, que estão na quinta e na sexta posição do ranking, são das melhores do mundo.

Quem também apresenta a mesma visão positiva em relação a candidatura ibérica é o selecionador português, Fernando Santos. Para o treinador, que levou Portugal a conquista do Campeonato da Europa de 2016 e da Liga das Nações, caso a organização da competição recaísse sobre a Península Ibérica seria bastante positivo para todas e seria uma festa para o futebol pois “Portugal e Espanha, não só como países, como também a nível de futebol, representam o que há de melhor no mundo. São dois países lindíssimos, com povos fantásticos, pessoas excelentes”.

Um outro aspeto que pode ser positivo para a candidatura ibérica é o fato de uma boa parte das infraestruturas já existiram. O líder da oposição portuguesa, Rui Rio, considera que a apresentação conjunta de ambos países é racional comparado com o que Portugal fez em 2004, altura em que construiu 10 estádios para uma competição que teve uma duração de três semanas. Dezassete anos depois, apenas 5 desses estádios (Benfica, Sporting, Braga, Guimarães e Porto) tem uma utilização regular com equipas a jogarem na Primeira Liga.

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