Lisboa e Barcelona estão dispostas a defender as suas lojas históricas

Cidades do sul da Europa pretendem dar uma nova “luz” ás suas lojas históricas

Comparte el artículo:

Lisboa, Barcelona, Paris e Roma estão juntas para defenderem as suas lojas históricas. As quatro cidades do sul da Europa pretendem que a proteção das lojas emblemáticas sejam uma causa de todos. O acordo, firmado pelas quatro autarquias, pretende «preservar a memória, percebemos a história e a importância das lojas com história, mas também aquilo que são os desafios que nos são colocados ao longo do tempo». Estas quatro cidades pretendem que estes espaços sejam defendidos tanto a nível material, mas também cultural.

Segundo a declaração, assinada em Barcelona, estes espaços comerciais emblemáticos são parte da identidade e da história europeia. No caso de Lisboa, pioneira neste tipo de ação, existe 162 lojas históricas que estão a ser apoiadas e renovadas. Um destes locais é a livraria Bertrand do Chiado, considerada pelo livro dos recordes do Guiness como a mais antiga do mundo. Para além da Bertrand, em Lisboa também está protegido o café A Brasileira (onde podemos encontrar na rua a estátua de Fernando Pessoa), a Tabacaria Havaneza ou a Confeitaria Nacional (o primeiro café de Lisboa que serviu bolo-rei). Todas estas lojas tiveram uma suspensão da atualização das suas rendas até ao ano de 2027.

Lisboa tornou-se pioneira nesta proteção do comércio emblemático quando criou, em 2015, o programa Lojas com História. O vereador responsável pelo pelouro da cultura em Lisboa, o vereador Diogo Moura, olha para este projeto como «bastante positivo». Estes tipos de lojas históricas costumam estar nas zonas históricas das cidades, que habitualmente são os pontos mais turísticos das mesmas.

A preservação destas lojas permite que os turistas tenham uma experiência melhor sobre o que é a vida nestas cidades.

Noticias Relacionadas