O Instituto Cervantes de Lisboa recebeu a apresentação do festival de cinema abstrato Punto Y Raya. Com este evento a arte abstrata está em movimento. Pela primeira vez em Lisboa, o itinerante Punto Y Raya vai, durante cinco dias, sob o signo do abstrato e do experimentalismo. Antes de aterrar em Portugal, o Punto Y Raya já esteve no Museu Reina Sofia, na Islândia ou na Alemanha. Este é um festival dedicado a todos os gostos e idades.
Estas vertentes vão unir-se ao cinema, artes visuais ou a tecnologia. Este festival, que vai acontecer de 11 a 15 de Outubro, é o mais abstrato do mundo. Esta é a 8ª edição do festival dedicado a abstracção audiovisual. Desde a sua criação, e apenas na secção de competição, já foram apresentados 650 filmes. A cidade de Lisboa vai ter um programa repleto de eventos que vai ter algumas das suas principais localizações a Cinemateca, o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta ou a Faculdade de Belas-Artes.
As boas-vindas ao público português serão dadas, na Cinemateca Nacional, com uma mostra que pretende celebrar os cem anos do cinema de animação em Portugal. A visão portuguesa da arte vai estar bem presente. Em relação ao cinema (onde haverá uma secção competitiva), vão pode ser vistos em Lisboa mais de 100 filmes e depois da visualização dos mesmos vão decorrer masterclasses. Onde a música vai ser associada a imagem.
Nestas aulas os participantes vão poder aprender alguns princípios de computação gráfica. No final desta competição, onde vão participar inúmero realizadores também portugueses, será entregue o troféu Punto Y Raya. O Punto Y Raya não é só cinema e não está cingido a um país em especifico. As normas da representação vão ser desconstruídas através de instalações e performances de alguns dos maiores nomes do género. Neste festival vão participar especialistas vindos de Portugal (um dos participantes portugueses até vive no outro lado da fronteira), Espanha, Reino Unido ou os Estados Unidos. Este festival, organizado pela associação catalã MAD, é uma colaboração com o Monstra.