A Abanca, que anunciou em conferência de imprensa que no primeiro semestre deste ano os seus lucros subiram 18% para os 157 milhões de euros, prevê fechar a compra da sucursal que o Novo Banco tem em Espanha até ao fim deste ano. Com esta compra, o grupo espanhol elevará o seu volume de negócios em 100.000 milhões de euros.
O banco, que também já adquiriu o Bankoa, tem tido resultados positivos em Portugal, estando mesmo acima das expectativas. Sobre as aquisições feitas em mercado luso, o presidente da instituição bancária, Juan Carlos Escotet, respondeu que este é um mercado estratégico para o grupo espanhol. «Se surgirem oportunidades teremos uma vocação firme em manter o investimento em Portugal», disse e sublinhou que todas as oportunidades de negócio vão ser estudadas com grande interesse. A «vocação ibérica» ficou reforçada com a entrada em Portugal em 2018, altura com a aquisição da rede de retalho do Deutsche Bank e desde ai tem vindo a crescer.
O grupo detém parte da Media Capital, que está a ser alvo de uma OPA da parte do empresário Mário Ferreira, e ainda está a estudar se vende a parte que tem na oferta pública de aquisição. Se vender os 5,05% do capital que possui do grupo de comunicação, a Abanca encaixa cerca de 3 milhões de euros.
O banco também apresentou o seu Plano de Acção de Banca Responsável e Sustentável 2021-2024, que coloca a sustentabilidade no centro da estratégia e baseiam a sua linha de trabalho em três aspectos: ambiental, socioeconómica e de boa governação. «Durante o primeiro semestre do ano, foram lançadas as primeiras acções para cumprir os objectivos deste plano, incluindo ser neutro em termos de emissões», afirmaram os responsáveis da Abanca.
