19/04/2025

Maior poder feminino e mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas foram alguns dos pedidos deixados por Aguiar-Branco no P20

Presidente da Assembleia da República participou no P20, atividade que faz parte do G20, que vai acontecer no Rio de Janeiro e onde vai participar Luís Montenegro

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Perante os presidentes das Assembleias de deputados dos diferentes países dos G20 e convidados, como é o caso de Portugal e de Espanha, José Pedro Aguiar-Branco defendeu uma maior representatividade e a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Este encontro, inserido na presidência brasileira do G20, é conhecido como P20. Esta é a X vez que ocorre esta Cimeira, que está a decorrer em Brasília.O G20 é um dos principais fóruns internacionais de cooperação económica e desenvolvimento internacional. Foi estabelecido em 1999 e inclui, desde 2008, uma Cimeira anual, com a participação dos respectivos Chefes de Estado ou de Governo.

Já no G20, onde o presidente chinês já confirmou a sua presença no Rio de Janeiro, vai participar o primeiro -ministro português Luís Montenegro. Este estará no Brasil entre os dias 18 e 19 deste mês. O convite ao PM português aconteceu há mais de 1 ano, período em que estava neste cargo António Costa, que se prepara para ocupar um novo cargo europeu já no início do mês de Dezembro. 56 países vão participar na reunião do G20 no Rio de Janeiro.

O presidente do parlamento português alinhou-se com a posição da presidência brasileira no G20, que defende a reforma da governança global. Aguiar-Branco no seu discurso também não esqueceu a crise climática, ponto que Lula da Silva também não esqueceu quando deu os seus parabéns a Trump (que é um negacionista das alterações climáticas) por ter ganho as eleições nos Estados unidos. Mais mulheres em cargos de decisão, este pedido também foi feito por um conjunto de deputados portuguesas.

Isto num momento em que o país lançou a sua campanha para membro não-permanente do Conselho de Segurança desta organização. Esta candidatura tem como título «Prevenção, Parceria, Proteção”. Paulo Rangel, em Nova Iorque, voltou a lembrar a vocação de Portugal na construção de pontes entre continentes. A votação acontecerá apenas em 2026 para o biénio de 2027/2028. Outro dos objetivos do governo de Lisboa é tornar a língua portuguesa uma das de trabalho das Nações unidas.