Angola de João Lourenço tomará a presidência da União Africana em Fevereiro

Durante a presidência rotativa o governo de Luanda terá nas questões de segurança o seu principal foco

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Angola está a se preparar para assumir a presidência da União Africana. A presidência da União Africana atualmente está nas mãos do presidente da república da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani. Tanto a Mauritânia como Angola pretendem consolidar a paz e a segurança na região dos Grandes Lagos. Mais especificamente na República Democrático do Congo (João Lourenço medeia o conflito que este país tem com o Ruanda) ou no Sudão. Que será prioridade da presidência angolana da União Africana. Muitos especialistas defendem que África não se desenvolve devido à instabilidade e aos conflitos que vivem. A saúde é outro dos problemas que o continente africano vive e que foi debatido numa Cimeira que contou com a presença de Durão Barroso.

Atualmente, Angola está na primeira vice-presidência da organização regional que vai presidir temporariamente a partir de Fevereiro. O presidente da Comissão da União Africana acredita que Angola vai acelerar a implementação da agenda 2063 e que com a sua presidência vai dar uma nova dinâmica a esta organização que é muito mais do que securitária. Para 2025, a ONU e a União Africana esperam progressos tangíveis na situação que se vive no Sudão do sul. Também se pede o fim da violência contra as mulheres. A União Africana espera que Trump, que vai tomar posse como presidente pela segunda vez, tenha uma relação construtiva com África.

O ano de 2025 traz também os cinquenta anos da independência de Angola. Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe também comemoram os seus cinquenta anos de independência este ano.

Angola é um país extremamente importante dentro da geografia política africana, tendo um dos exércitos mais organizados da África subsariana, uma das cinco maiores economias do continente e tem estado estável desde o fim da guerra civil. O presidente de Angola, João Lourenço, nomeou 11 novos embaixadores, incluindo para a União europeia, Edgar Gaspar Martins.