20/10/2025

Portugal vai entrar em estado de alerta devido a uma semana que poderá ser «difícil»

O anúncio de alerta vai levar ao fecho de vários espaços (como é o caso de Sintra) florestais e a proibição de fogos-de-artificio

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O governo português decretou situação de alerta para todo o país, de domingo até a próxima quinta-feira. Uma semana que se espera ser difícil. Neste momento, o país continua com pelo menos três fogos ativos. Um deles está ativo há uma semana mas os bombeiros estão com esperança no combate às frentes ativas. As zonas do país que têm um risco de incêndio mais elevado são o norte, o centro e o Algarve. Durante este ano, pelo menos 36 pessoas foram detidas pelo crime de fogo florestal. Em conferência de imprensa, onde anunciou o estado de alerta, a ministra da administração interna pediu que todas as pessoas respeitem as regras. Todo o dispositivo de combate estará mobilizado. Estima-se que em Arouca, onde está um dos principais incêndios, os prejuízos podem ascender aos 10 milhões de euros.

Esta decisão deve-se ao elevado risco de incêndio devido às altas temperaturas esperadas. O calor excessivo sentido no final do mês de Julho levou a 264 mortes acima do esperado. Os atuais incêndios ativos atingiram os passadiços do Paiva, que chamam muito público e entretanto já reabriram. A Proteção Civil reforça que são necessários não apenas mais meios mas também medidas preventivas para que não existam mais incêndios.

O governo costuma tomar esta decisão quando estamos perante o risco de calamidade. Durante a próxima semana não será permitida a permanência em zonas florestais (Sintra vai fechar os seus espaços e monumentos), realizar queimadas, trabalhos com máquinas agrícolas ou lançar fogos-de-artificio. Nos últimos 15 dias,  a área ardida triplicou comparando com o ano anterior.

Para o presidente da república, Marcelo Rebelo de Sousa, a decisão do governo liderado por Luís Montenegro «faz sentido porque mais vale prevenir do que remediar». Espanha também está a ter problemas com os incêndios.