Segundo declarações da directora-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Georgina Benrós de Mello, Espanha -através da sua embaixada em Lisboa- “pediu para ser um Estado observador associado na nossa comunidade de países”.
Duas entidades galegas já são observadoras consultivas da CPLP: a Academia Galega da Língua Portuguesa e o Consello da Cultura Galega, esta última estatutariamente associada com a Comunidade Autónoma da Galiza. Georgina Benrós de Mello, que participou de uma conferência em Santiago de Compostela, atribuiu o trabalho dessas associações galegas às razões para “esse interesse da Espanha”.
Os Estados membros da CPLP, criada em 1996, são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Timor Leste e Guiné Equatorial juntaram-se subsequentemente. O estatuto de “observador associado” tem uma categoria inferior ao “Estado-membro”.
A próxima reunião dos chefes de Estado da CPLP será em julho de 2020 em Angola. Há cerca de 250 milhões lusófonos no mundo.