TAP espera voar a partir de 1 de julho para Madrid, Barcelona, Sevilha e Málaga

A companhia aérea formalizou no mês passado um pedido de auxílio ao Estado português

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A companhia aérea portuguesa TAP divulgou esta segunda-feira o seu plano de retomar voos, nos quais prevê passar das 18 ligações semanais que opera atualmente a 247 em julho, quando voltará a voar para Madrid, Barcelona, Sevilha e Málaga.

A empresa, que chegou a reduzir a sua operação a cinco voos semanais nos arquipélagos lusos da Madeira e Açores devido à pandemia de coronavírus, tem vindo a acrescentar ligações nas últimas semanas, e vai acabar maio com 18 voos semanais a destinos de Portugal, Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), Londres e Paris.

A TAP espera no mês de junho ampliar a sua rede com voos a Newark (Estados Unidos), Maputo e Luanda, e ampliar a frequência em algumas das ligações que já opera. Este aumento está previsto para junho, quando espera recuperar parte dos destinos aos quais voava, embora ainda esteja muito longe dos 3.000 voos semanais que realizava antes da COVID-19.

A TAP vai voar desde Lisboa, a partir de 1 de julho, a Madrid e Barcelona (14 voos semanais a cada cidade), Sevilha e Málaga (3 ligações por semana).

Irá também recuperar na Europa as ligações entre a capital portuguesa e Bruxelas, Genebra, Zurique, Frankfurt, Hamburgo, Berlim, Dublin, Nice, Lyon, Amsterdão, Luxemburgo, Estocolmo, Copenhaga, Milão, Roma, e vai voar desde o Porto a Paris e Luxemburgo.

No continente americano, a TAP vai recuperar os voos com Recife, Fortaleza, Boston, Miami e Toronto, e no africano voltará a operar em Dakar, Praia e São Vicente. A companhia aviou que poderá ajustar estas rotas “sempre que as circunstâncias o exijam”. A TAP já se encontrava numa situação delicada antes da atual crise causada pelo coronavírus, que agravou o seu estado e levou ao “lay-off” de 90% dos seus trabalhadores.

A companhia aérea formalizou no mês passado um pedido de auxílio ao Estado português, e o Governo não descarta nenhuma opção para intervir na empresa, incluída a nacionalização. O Estado português é atualmente proprietário de 50% da empresa, enquanto o consórcio privado Gateway tem 45%, com o 5% restante em mãos dos trabalhadores.

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