Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas distingue os “heróis da saúde”

Comemorações simbólicas e virtuais unem portugueses em redor do mundo

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participa na cerimónia de deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís Vaz de Camões e homenagem aos mortos ao serviço da pátria, no âmbito das comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na Igreja de Santa Maria de Belém, em Lisboa, 10 de junho de 2020. MÁRIO CRUZ/POOL/LUSA

O Dia de Portugal, Camões e das Comunidades portuguesas foi comemorado, este ano, de uma forma mais tímida mas com a simbologia devida ao feriado nacional de um país com 876 anos e com as fronteiras mais antigas do continente europeu. O 10 de Junho, que estava planeado para ser comemorado entre a Madeira e a África do Sul (estas comemorações divididas junto da comunidade no estrangeiro é algo que foi implementado na presidência de Marcelo Rebelo de Sousa e levou as comemorações a latitudes tão díspares como França, Estados Unidos, Brasil e Cabo Verde), foi assinalado em frente do Mosteiro dos Jerónimos, com caças a sobrevoarem os céus e uma fragata no Tejo.

Tal como aconteceu no 25 de Abril, as comemorações do feriado nacional tiveram um programa pequeno e a presença apenas das seis maiores figuras do estado e da figura que presidiu a esta cerimónia, o poeta e Cardeal Tolentino Mendonça. Após os discursos, que foram feitos nos claustros do mosteiro, e da deposição de uma coroa de flores no túmulo de Camões (que se encontra neste mesmo local), Marcelo Rebelo de Sousa anúncio que iria distinguir os profissionais da saúde na figura da primeira equipa (composta por um médico, enfermeiro, técnico de diagnóstico e assistente operacional) que tratou um caso de Covid-19 em Portugal. Estas pessoas eram receber nos próximos dias as insígnias da Ordem de Mérito, uma das mais altas distinções do país.

Comemorações de Portugal no mundo

As comunidades portuguesas viveram este dia também em confinamento e junto das famílias, longe de grandes ajuntamentos públicos nos ranchos folclóricos ou cá de Portugal. O dia que relembra não só os antepassados mas também a língua portuguesa e a sua vasta diáspora foi celebrado com bandeirinhas na rua e algumas iguarias e doçarias tipicamente nacionais, como é o caso dos pastéis de nata que são uma das grandes marcas made in Portugal no mundo. Na Argentina, cerca de 20 instituições de imigrantes no país juntaram-se para comemorações virtuais onde a unidade e a confiança no futuro foram as palavras-chave.

Já em Espanha, a Estremadura apresentou uma programação maioritariamente telemática que pretende aproximar ainda mais esta região com os vizinhos do outro lado da fronteira. Este abraço ibérico foi personificado no tweet de Pedro Sánchez, que relembra a abertura próxima das fronteiras e o papel conjunto que os dois países podem ter no futuro da Europa no pós crise sanitária.

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