Organismos ibero-americanos pedem “uma resposta baseada na cooperação, solidariedade e assistência mútua”

Representantes dos países de língua portuguesa e espanhola elaboraram uma declaração

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Os organismos ibero-americanos, em reunião extraordinária dos seus secretários-gerais, mostraram-se “profundamente preocupados com a evolução da pandemia” e reiteraram “total disposição para continuar e intensificar a colaboração dos seus organismos quanto às necessidades decorrentes da resposta à pandemia da covid-19 por parte dos governos dos países ibero-americanos”.

Em declaração conjunta, estas instituições de cooperação regional dos países de língua portuguesa e espanhola na Península Ibérica e na América, evidenciaram a importância do “aproveitamento das plataformas regionais governamentais em matéria de saúde; ciência e tecnologia; educação; trabalho e segurança social; justiça; juventude; cultura; desenvolvimento social e cooperação sul-sul, entre outras, bem como os laços existentes com os diferentes níveis de governo, o sector empresarial e a sociedade civil, são activos da maior importância que nos permitirão construir uma resposta baseada na cooperação, solidariedade e assistência mútua”.

As autoridades ibero-americanas sublinharam a importância de “reforçar o multilateralismo como o melhor instrumento para enfrentar crises globais como a presente. Hoje, mais do que nunca, devemos partilhar experiências e conhecimentos na procura de soluções colectivas e fortalecer a cooperação e a coordenação das respostas não só no âmbito da saúde, mas também no económico e social”. Bem como chamaram a atenção “acerca dos efeitos negativos desta pandemia no sector cultural. Fazemos um apelo a todas as instituições nacionais, regionais e internacionais para promoverem políticas activas de apoio ao sector cultural que lhe permita enfrentar a crise e recuperar o mais rapidamente possível”.

Os secretários-gerais que participaram nesta declaração foram: Rebeca Grynspan, da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), Mariano Jabonero, da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Gina Magnolia Riaño Barón, da Organização Ibero-Americana de Segurança Social (OISS), Max Trejo, do Organismo Internacional de Juventude para a Ibero-América (OIJ) e Enrique Gil Botero, da Conferência de Ministros da Justiça dos Países Ibero-Americanos (COMJIB).

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