A empresa Dixarobil (subsidiária da romena Digi) começará a operar em Portugal com uma licença 5G. Em Espanha atua sobre a marca Digi Mobil. A Dixarobil pagou 67 milhões de euros por um lote nos 900 MHz, outro nos 1800 MHz, dois nos 2,6 Ghz e quatro na banda dos 3,6 Ghz. Depois de ter ganho o leilão e pago o valor necessário, a empresa pode começar a operar no país assim que quiserem. Este leilão, organizado pelo estado português, estendeu-se por mais de 200 dias e 1727 rondas, só na fase principal. O estado conseguiu mais de 566 milhões de euros de receita pública. Estas receitas vão financiar as estradas.
Seis empresas ficaram creditadas para oferecerem este serviço. Para além da Dixarobil, a Nowo é outra das companhias que vai começar a oferecer este serviço aos portugueses. As cinco empresas investiram 2,8 mil milhões de euros para poderem começar a oferecer a tecnologia 5G aos portugueses. A NOS já lançou este serviço nas diversas capitais de distrito. O 5G permite mais velocidade, rapidez e capacidade. Esta tecnologia vai beneficiar tanto na área da saúde (operações a distância são uma possibilidade que vai ser explorada no Centro Botton-Champalimaud) como na cultura.
Mesmo com a oferta das licenças, em Portugal a instalação necessária para este serviço ainda é precária. Para além de Portugal, só a Lituânia não tem esta rede na Europa. No continente existem 106 mil «antenas» de 5G. Para implementar esta transformação digital, vários projetos transfronteiriços estão a ser criados. A Diputación de Ourense vai impulsionar o 5G na província e no norte de Portugal. A iniciativa “5G-allaecia” nasceu para impulsionar a utilização deste novo tipo de tecnologia.