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Repsol leva para Sines o «maior investimento industrial» da década

Investimento de 725 milhões de euros vai permitir criar duas novas fábricas

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A Repsol vai investir 725 milhões de euros no Complexo Industrial de Sines aproveitando incentivos fiscais apresentados pelo governo de Portugal e que podem ir até aos 63 milhões de euros. Este investimento feito com capitais estrangeiros, considerado como o maior da última década e que pode contribuir para a descarbonização da economia portuguesa e o aumento da balança comercial, deverá arrancar ainda este ano.

Até 2025, a Repsol terá duas novas fábricas de materiais poliméricos, 100% recicláveis e prontas a produzir toneladas de componentes (como o polietileno linear e polipropileno) prontos a utilizar na indústria automóvel ou alimentar. Para além da construção destas duas novas fábricas no espaço que a Repsol Polímeros tem no Complexo Industrial de Sines (vão ser acrescentados mais 51 hectares), também vão ser adquiridos equipamentos de geração de energia eficientes através de fontes renováveis. A recuperação ambiental também não será esquecida pois vão ser instalados painéis fotovoltaicos num antigo areeiro.

Este investimento poderá trazer, depois de implementado, um impacto positivo na balança comercial nacional próximo dos 1.000 milhões de euros. Este projecto, visto como de interesse nacional, vai criar 375 novos empregos permanentes mas durante a fase de construção pode chegar aos 1000 empregados. A este investimento esperam-se outros de economia circular, especialmente na reciclagem química, que fazem parte do ciclo de investimento do Plano Estratégico 2021-2025 da Repsol Química e que podem fazer com que o grupo espanhol suba os seus investimentos no complexo de Sines para os 1.000 milhões de euros.

A Repsol está presente em Portugal desde 1990 e é uma das 10 maiores empresas exportadoras a operar em território luso.

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