Patrulhas conjuntas da GNR e da Guardia Civil estão mais presentes no terreno devido ao risco de incêndio. Isto porque o fogo não conhece fronteiras. Até quinta-feira, Portugal está em estado de alerta e os dois países esperam temperaturas que podem chegar aos 45 graus.
As alterações climáticas são cada vez mais comuns e um estudo aponta que a cidade de Lisboa poderá, de futuro, ter quase cinquenta dias do. Temperaturas acima dos 35 graus celsius se nada for feito. A onda de calor sentida na última semana do mês de Julho fez com que houvessem centenas de mortes devido ao calor.
Quando falamos das florestas, os pinheiros são vistos como o principal inimigo pois é uma árvore que arde mais do que um sobreiro. Que é uma árvore oriunda do território ibérico. As patrulhas conjuntas estão a patrulhar a fronteira numa iniciativa que é vista como essencial não só no combate aos incêndios mas também no combate a criminalidade. Esta iniciativa está a ser vista com «bons olhos» pelas populações de Rio de Onor (Bragança) e Rihonor (Castilla). Os polícias tem sensibilizado as pessoas para os cuidados a ter. Não há risco de incêndio, mas sim risco de incendiários. E muitos tem sido apanhados em ambos os lados da fronteira.
Ainda estamos em Agosto mas para Setembro, uma rede cidadã que junta Portugal e Espanha já marcou um novo protesto pela floresta e contra as ações das celuloses e da indústria fóssil. A portuguesa Altri está a revoltar as populações da Galiza. Em 2024, este mesmo protesto reuniu centenas de pessoas em dezenas de aldeias e cidades.


