A Rede de Apoio à Inovação Rural Andaluzia-Alentejo-Algarve terminou um ciclo de seis encontros

Entre as conclusões apresentadas, destaque para a necessidade de discriminação positiva das zonas rurais em termos de impostos

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A Rede de Apoio à Inovação Rural Andaluzia-Alentejo-Algarve terminou um ciclo de seis encontros. O projeto RAIA visa apoiar o tecido agrícola transfronteiriço entre Moura e Vila Real de Santo António, em Portugal e entre Cortegana e Cartaya, em Espanha para trabalhar em rede e de forma complementar. Em Portugal, os encontros realizaram-se em Castro Marim, Mértola e Serpa e, em Espanha, em Cartaya, Cortegana e Santa Bárbara de Casas. “Água e Erosão”, “Pastoreio e Desertificação” e “Biológico em Rede” foram alguns dos temas em análise.

De acordo com a ADPM, uma das entidades parceiras, registou-se a presença de 171 participantes, entre agricultores, empresas, cooperativas, associações e administrações públicas dos dois lados da fronteira. “Esta união de esforços visa transformar esta região, entre Portugal e Espanha, num território, ainda, mais atrativo: trabalhando conjuntamente em novas oportunidades de negócio e com uma capacidade reforçada para enfrentar novos desafios e oportunidades que surjam no futuro”, frisa a Associação.

Entre as conclusões apresentadas, destaque para a necessidade de discriminação positiva das zonas rurais em termos de impostos, que se traduza numa redução da carga fiscal; a importância da regeneração dos solos, bem como, da adaptação do montado às alterações climáticas, nomeadamente por via da melhoria do armazenamento da água para o gado, ensombramento e abrigos para o mesmo.

“Utilização de novas tecnologias na Agricultura”, a “importância da autonomia alimentar e eficiência no uso da água, da rega e da produção” foram outras das conclusões que saíram dos encontros, tal como revela, Fernanda Silva, técnica da ADPM. O projeto RAIA – Rede de Apoio à Inovação Rural Andaluzia – Alentejo – Algarve, coordenado pela Junta da Andaluzia e com outros nove parceiros do território, decorre até ao final de 2025 e é cofinanciado pela União Europeia, Programa POCTEP.

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