Guterres lamenta a atitude do Equador que acabou por «violar» a neutralidade da Embaixada mexicana

Josep Borrell também condenou a "violação" da Embaixada mexicana

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A invasão da Embaixada do México em Quito, no Equador, pelas forças locais tem feito «correr muita» junto da diplomacia internacional. Um ato que parecia saído de um filme. Várias figuras já reprovaram este incidente, incluindo a Colômbia ou o Brasil. Esta operação também foi criticada pelos Governos do Perú e da Argentina. O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell também condenou a «violação» da Embaixada mexicana.

Neste momento, todo o pessoal da Embaixada mexicana foi retirado de Quito. Esta entrada levou a detenção do antigo vice-presidente, Jorge Glass, acusado de corrupção (caso ligado a construtora brasileira Odebrecht) e que tinha pedido ajuda junto da Embaixada mexicana (visitas a embaixadas estrangeiras, como é o caso da Húngara, é algo que Bolsonaro conhece bem). Sobre a situação que aconteceu no Equador, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres lembrou, em comunicado, que o solo diplomático não deve ser violado.

Para Guterres, qualquer violação compromete «o prosseguimento de relações internacionais normais». Pediu moderação na resposta tanto ao Equador como ao México, que deverá avançar com uma queixa no tribunal. Isto acontece num ano em que o México também se prepara para ir a eleições. O «esfriamento» das relações entre o Equador e o México leva a que a entrada do primeiro país na Aliança do Pacífico esteja «congelada», pelo menos por enquanto. Ambos os países são importantes na rota do tráfico que vai para os Estados unidos.

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