O último 10 de Junho de Marcelo Rebelo de Sousa como presidente da República, já que as presidenciais vão acontecer em 2026, será em Lagos e em Macau. Este anúncio já saiu em Diário da República.
A cidade de Lagos volta a ser o palco das comemorações do Dia de Portugal, 29 anos depois da cidade algarvia ter recebido estas celebrações, que na altura foram presididas pelo antigo chefe de estado, Jorge Sampaio. Em Macau, Marcelo Rebelo de Sousa esteve pela última vez em 2019, período em que já ocupava a cadeira presidencial. Para Rebelo de Sousa a «diferença» de Macau, que mistura a influência ocidental (por Portugal) com o orientalismo (Chinês), é que torna esta região num local único e que saiu das mãos portuguesas em 1999. Em Macau, as placas nas ruas estão em português e em cantonês (chinês). A celebração do 10 de Junho em Macau é vista pelo cônsul nesta região como um gesto de reconhecimento da relevância e dimensão da comunidade portuguesa e que muito a honra. Marcelo deverá estar em Macau um dia antes ou depois do 10 de Junho, já que este vai ser em Lagos.
Desde que Rebelo de Sousa chegou a presidente que o 10 de Junho acontece não só numa cidade portuguesa mas também no estrangeiro, num local com ligações a diáspora portuguesa. França, Brasil, Estados Unidos ou a África do Sul foram alguns dos locais que já receberam as comemorações oficiais do 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões (que está a comemorar cinco séculos) e das Comunidades portuguesas. O mais recente destino a juntar-se a esta lista será Macau, voltando a lusofonia a juntar-se a estas comemorações.
As celebrações, tanto em Lagos como em Macau, serão presididas por Lídia Jorge, uma das principais escritoras portuguesas das últimas décadas, faz parte do Conselho de Estado e nasceu no Algarve.
