Lince ibérico sai da Lista Vermelha dos animais «em risco» e passa para «vulnerável»

A conservação deste animal endémico do território ibérico permitiu que este crescesse dez vezes no último século

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Depois de ser considerado uma espécie «em risco», o lince ibérico agora é considerado, apenas, uma espécie «vulnerável». A alteração foi registrada na Lista Vermelha, que é elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. A lista (feita já há 60 anos) vai ser atualizada no fim deste mês. Este é o documento mais completo sobre o estado da biodiversidade mundial. Esta lista avalia os animais em três níveis: baixo risco, ameaçadas e extintas. A Lista Vermelha da IUCN inclui 44.000 espécies animais e vegetais.

Uma espécie vulnerável tem menor risco de extinção do que uma ameaçada, mas o perigo mantém-se. A perda de habitat e as alterações climáticas são dois dos principais problemas que o lince ibérico enfrenta. Isto acontece devido aos esforços de conservação feitos para salvar os linces. A melhoria do estatuto do lince ibérico é benéfica não só para a vida selvagem como para as comunidades locais com as quais estes animais convivem. Este processo de recuperação também engloba a principal presa deste animal, o coelho europeu.

Este mamífero é endémico do território da península Ibérica mas esteve em risco de extinção. Desde 2010, mais de 400 linces ibéricos foram reintroduzidos em partes de Portugal e Espanha. Durante este século, o número de linces em território ibérico foi multiplicado por dez. Atualmente existem mais de dois mil exemplares (entre jovens e adultos). Em Portugal, existem 191 exemplares de lince ibéricos.

Este animal ocupa 3.320 quilómetros quadrados entre Portugal e Espanha, como avançam os últimos Censos.

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