A expulsão dos jornalistas da Lusa e da RTP da Guiné-Bissau continua a fazer correr «muita tinta». O anúncio foi feito em Agosto e pouco depois do país ter assumido a presidência da CPLP. Para além da expulsão dos jornalistas portugueses, os respectivos meios de comunicação também deixaram de ser emitidos naquele país. A RTP e a RDP ajudavam na emissão da televisão e da rádio pública da Guiné-Bissau.
Esta expulsão é vista como «totalmente injustificada» pela Alta Representante da União Europeia para a diplomacia, Kaja Kallas. Os órgãos de comunicação social livres e independentes são a pedra basilar de qualquer democracia e Sissoco Embaló disse que ia explicar a expulsão dos portugueses mas até ao momento não o fez. Paulo Rangel também questionou o seu homólogo sobre esta situação.
Marcelo falou com Guiné sobre expulsão de jornalistas da Lusa, RTP e RDP. Para o presidente da república de Portugal, «tudo se deve fazer» para preservar a fraternidade entre países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, haverá uma reunião dos países de língua portuguesa.
A União Europeia também está preocupada com a situação no país que irá para eleições em Novembro. O presidente cessante Umaro Sissoco Embaló está cessante, mas pretende se recandidatar para um novo mandato. O bloco europeu coopera com a Guiné em vários aspectos, como é o caso da emigração ou das pescas.