20/05/2025

Ministro da Agricultura de Portugal considera que o acordo UE-Mercosul é benéfico para o país

Acordo ainda será discutido em Bruxelas mas tem levantado muitas questões aos ambientalistas europeus

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Para o ministro da agricultura de Portugal, José Manuel Fernandes, o acordo UE-Mercosul “é muito positivo” para o país. Que poderá aumentar as suas exportações para a América do Sul de alguns dos seus maiores tesouros, como é o vinho, o azeite ou a pêra rocha. Aproximando ainda mais Portugal e o Brasil, por exemplo. Este acordo deverá ajudar a aumentar o PIB de vários países, incluindo o Brasil que deverá ganhar mais 0,5%, segundo estimativas. O mesmo espera-se para Portugal que tem 30 mil empresas que exportam para a América Latina.

Neste momento, os bens transaccionados entre a Europa e a América do Sul têm elevadas taxas, o que leva a que os produtos fiquem mais caros. O político foi eurodeputado e este acordo ainda será discutido em Bruxelas. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Albares, pede que o acordo seja ratificado «o mais rápido possível». O mesmo pedido é feito pelo Governo português.

Levando a que ambos os lados do Atlântico ganhem e criando o maior mercado económico do mundo. Já que «vai impor regras, objetivos, uma monitorização, que é necessária, tem cláusulas de salvaguarda e também quotas e limites». Estas declarações foram prestadas aos meios de comunicação social portugueses. Este acordo levanta algumas questões aos grupos ambientalistas que temem que o acordo possa levar a um aumento da poluição por plástico, uso de pesticidas e desflorestação da Amazônia. Os agricultores espanhóis são alguns dos que estão contra este acordo. No lado americano, a Argentina era um dos que olhava de soslaio para este acordo comercial, que levou vinte anos a ser finalizado.

O acordo histórico cria um mercado comercial que vai servir mais de 700 milhões de consumidores entre a Europa e a América do Sul. O que representa quase 10% do mercado mundial. Esta será uma zona de comércio livre. Indo contra medidas protecionistas como aquelas que Trump pretende colocar nos bens transaccionados com o México.