Portugal antecipa nova fase de desconfinamento após alcançar 70% de vacinados

Transportes públicos deixam de ter limite mas mascaras só vão cair após reunião do Parlamento

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Com a chegada de Portugal a cifra de 70% de vacinados com duas doses, o governo decidiu antecipar o desconfinamento e avançar com o alivio das restrições que estavam previstas cair apenas no dia 1 de Setembro. Mariana Vieira da Silva, que está a fazer o papel de primeira-ministra devido às férias de António Costa, anunciou que o país passaria a estar em estado de contingência. «Portugal tem hoje um nível de vacinação superior à média da União Europeia. É um dos países do mundo com mais altas taxas de vacinação completa», afirmou Vieira da Silva sobre a atual situação pandémica no pais.

Já a partir de segunda-feira, e consoante a apresentação de vacinação completa ou certificado digital, os portugueses vão poder ter aulas em grupo nos ginásios ou frequentar eventos culturais e desportivos com mais de 1000 pessoas em espaço aberto (ou 500 em lugares fechados). Também vai ser possível estar em grupos de 8 pessoas no interior de cafés e restaurantes, viajar em transportes públicos sem lotação ou ao lado do taxista ou deslocar-se a qualquer repartição pública sem marcação prévia (isto a partir do dia 1 de Setembro).

O teletrabalho continua a ser recomendado e a próxima fase do desconfinamento vai acontecer quando 85% da população tiver a vacinação completa, o que pode acontecer entre a terceira e a quarta semana de Setembro. Mariana Vieira da Silva, que falou aos jornalistas no Palácio da Ajuda, realçou que o combate ao vírus ainda não acabou e é necessário continuar a ter cuidados. Em relação ao uso de mascaras na rua, a ministra passou a responsabilidade desta decisão para a Assembleia da República, que só se deve reunir novamente a 12 ou 15 de Setembro.

Quando o fim do uso das mascaras for decidido, vai começar apenas na rua (onde será sempre recomendado o seu uso) e só depois em lugares fechados. Em relação a possibilidade de uma terceira dose, medida que já foi anunciada por outros países, a ministra deixou essa decisão para a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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