O Governo português criou o comissariado para as comemorações dos 500 anos do nascimento de Camões, figura máxima da literatura de língua portuguesa. O despacho foi assinado pelo ministro da Cultura, Pedro Adão Silva, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André. Este comissariado será composto por membros tanto do Instituto Camões como da Biblioteca Nacional de Portugal.
O Camões – Instituto de Cooperação e da Língua será a «entidade responsável pela coordenação da dimensão externa do programa e do BNP será o responsável pela dimensão interna. A catedrática Rita Marnoto será uma das responsáveis pela criação do programa que vai celebrar os 500 anos do nascimento de Luiz Vaz de Camões.
Este comissariado vai ter que definir, até Maio de 2024, o programa comemorativo dos 500 anos de Camões. Estas comemorações, que vão começar a 10 de junho de 2024, vão durar um ano até ao próximo dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas, que se vai celebrar a 10 de Junho de 2025.
Os 500 anos de Camões são vistos como uma oportunidade única para pensar o legado de um dos grandes vultos da literatura mundial, ao lado de Shakespeare ou de Cervantes. A obra maior de Camões, «Os Lusíadas», é reconhecida como fundadora de universalidade e evocação dos feitos históricos que criaram não só Portugal mas a lusofonia.