Portugal e Espanha estão entre os sete países do mundo (ao lado de Bali, Barbados, Dubai, Estônia e da Grécia) que oferecem vistos para captar nómadas digitais. Com um computador e uma boa ligação a internet já é possível trabalhar em qualquer ponto do globo e enquanto está a viajar. Para ser considerado um nómada digital precisa de viajar, a longo prazo, para diferentes lugares em trabalho.
Desde o início da pandemia, 35 milhões de trabalhadores aderiram a esta modalidade. Esta especial atenção com os trabalhadores remotos estrangeiros é vista como uma forma de captar novos residentes para nações com uma população cada vez mais envelhecida. Espanha é um dos países que começa o ano de 2023 a “oferecer” vistos a nómadas digitais. O visto em Espanha pode ir até a um ano e para ter acesso ao mesmo, os profissionais devem ser formados, ter três anos de experiência profissional, uma garantia de trabalho ativa no tempo em que estiverem no país e uma renda mínima de 1.050 euros mensais.
No caso de Portugal, um nómada digital deve ser empreendedor, freelancer, prestador de serviço ou funcionário em trabalho remoto de empresas de qualquer país. Deve ter um rendimento mensal de 2820 euros. É muito importante na altura em que escolher o país onde pretende viver, ver os custos que poderia ter. Assim evita problemas futuros. Para os americanos, Portugal é apetecível não só pelo bom tempo, mas também por ser um local barato para se viver (isto se não for português).