Espanha (0,44% do seu território), Roménia (0,63% do território) e Portugal (com 0,57%) são os países com a maior área ardida na União Europeia. Na nação lusitana arde, desde 2015, uma média de 155 mil hectares por ano. Este valor é muito superior a soma de dois dos países que mais ardem na Europa, Espanha (87 mil hectares) e Itália (63 mil hectares). A área ardida em Portugal é o dobro da registada na década de 1980. O ano de 2021 contrariou esta tendência em território luso.
O ano de 2022 ainda não acabou, mas Espanha regista, na totalidade do território europeu, a maior área ardida. Os maiores fogos deste ano aconteceram na região de Castela e Leão, junto a fronteira com os distritos de Bragança e da Guarda. Só em Zamora foram queimados 36000 hectares. Nas últimas duas semanas os incêndios registados queimaram mais que em todo o 2021.
Esta representa 38,5% da totalidade (578.956 hectares) do território ardido em todo o continente. As vagas de calor registadas um pouco por todo o sul da Europa fizeram com que a área ardida dobra-se comparando com o período anterior. Um estudo adiante que o anticiclone dos Açores é o responsável pelos períodos de seca cada vez mais prolongados na península ibérica. 50% dos incêndios são iniciados devido a causas humanas.
222.800 hectares é a maior área ardida alguma vez registada desde que em 1968 começou a ser feita esta contagem em Espanha. Estes valores, apresentados pelo sistema EFFIS, foram registados através de imagens de satélite.