Pedro Nuno Santos acredita que a próxima Cimeira Ibérica pode ser o momento para apresentar a alta velocidade com a Galiza

Cimeira Ibérica em Braga, que realizar-se-á no outono, vai centrar-se na ciência e na tecnologia feita em conjunto por Portugal e Espanha

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Numa visita a Viana do Castelo, onde apresentou as carruagens compradas a Renfe (por 1,65 milhões de euros) e remodeladas pela CP, Pedro Nuno Santos falou sobre a próxima Cimeira Ibérica e o TGV. A Cimeira, segundo o que António Costa anunciou anteriormente, vai realizar-se em Braga. Em destaque neste encontro estarão as questões tecnológicas e o trabalho feito pelo Laboratório Ibérico de Nanotecnologia, que fica na cidade dos arcebispos. Este centro é visto pelo primeiro-ministro português como um importante ponto de partida para projetos comuns. O primeiro encontro aconteceu em 1983 e todos os anos acontece numa cidade portuguesa e espanhola diferente.

Para o ministro das infraestruturas portuguesas, a reunião entre os chefes de governo dos dois países será o momento ideal para anunciar uma futura rede de comboios de alta velocidade que ligue Portugal a Galiza. Mesmo sem uma resposta oficial de ambos os governos e após ser questionado sobre este tema pela agência Lusa, Pedro Nuno Santos lembrou que «a Galiza ao resto de Portugal é fundamental para todos os lados».

Para o governante esta ligação não bloqueia outras conexões, como aquela que deverá passar pela Extremadura. Bruxelas pretende que a ligação entre as cidades do Porto e de Vigo esteja concluída até 2040. Para este projeto, do lado comunitário, existem 1,6 mil milhões para investimentos. Só a primeira fase desta ligação deverá a custar mais 350 milhões de euros do que o previsto inicialmente. Não só na Península Ibérica, mas em toda a Europa existe um questionamento sobre o tipo de transportes que queremos para um futuro mais verde.

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