Para aproximar, ainda mais, Portugal de Espanha, o governo luso adjudicou 18 milhões de euros para a construção de duas novas pontes. Cada uma destas construções terá um custo de 9 milhões de euros, vão ser financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência e estarão concluídas em 2025. Este investimento, que vai acontecer em Nisa e em Alcoutim, segundo o executivo vai ter um grande impacto no território pois vai fazer com que as distâncias sejam reduzidas com as regiões espanholas da Extremadura e da Andaluzia.
“Quer a ponte de Alcoutim, quer a ponte de Nisa, sobre o rio Sever, são desejos antigos destes territórios e necessidades antigas e, portanto, em primeiro lugar, significa respeitar um compromisso quer com o Algarve, quer com o Alentejo”, disse a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, aos meios de comunicação social que estiveram presentes na cerimónia de assinatura dos contratos, que aconteceu em Nisa.
A ponte internacional da região alentejana vai ligar com Cedillo, no outro lado da fronteira luso-espanhola. As duas populações apenas se juntam quando a Iberdrola abre, ao fim-de-semana, abre a circulação da ponte que está situada na confluência dos rios Tejo e Sever. Com a construção desta nova ponte, pedida há várias décadas, o caminho entre Montalvão e Cedillo vai ser reduzido em 120 quilómetros. No espaço que engloba o Alentejo, o centro de Portugal e a Extremadura vivem mais de três milhões de pessoas, o que equivale a 6% da população ibérica.
A ponte entre Alcoutim (Algarve) e Sanlúcar de Guadiana (Andaluzia) vai ajudar a desenvolver e melhorar a qualidade de vida das populações e reduzir em 70 quilómetros as ligações. A conexão entre Alcoutim (800 habitantes) e Sanlúcar (400 habitantes) é pedida há 25 anos. Esta ponte vai diminuir as deslocações em 70 a 80 metros e pouco mais de 1 minuto.