Uma semana depois das cheias, o governo de Madrid declarou Valência como uma zona de catástrofe e vai avançar com Governo declara Valência zona de catástrofe e vai avançar com 10.600 ME para as primeiras ajudas. Até ao momento, o executivo de Sanchez não ativou os mecanismos de apoio europeus, já disponibilizados por Von der Leyen. O apoio pedido até ao momento pelo governo de Madrid está ao nível da disponibilidade de fundos para recuperar das «inundações mais graves a que o nosso continente assistiu até agora neste século», como as descreveu Pedro Sanchez. Mais militares foram enviados lada o local e a oposição pede que se declare estado de emergência. Depois da tempestade, o grande risco agora reside nas doenças.
Também há portugueses afetados pelas inundações que aconteceram na comunidade de Valência e que perderam tudo. Em Portugal várias iniciáticas de recolha de bens, desde luzes a alimentos não perecíveis, estão a ser recolhidos de norte a sul do país para serem enviados lada Valência. De onde nos tem chegado imagens, graças aos jornalistas portugueses que chegaram logo no dia seguinte, da tragédia que aconteceu e que demonstra o poder das alterações climáticas e como o território ibérico tem sofrido com a seca, incêndios e agora chuvas fortes. «Juntos por Valência», que está a ser publicitada pelas redes sociais, é uma das recolhas de fundos ativas. Só em Lisboa existem 6 pontos de recolha de bens ativos.
«Sabem que podem contar connosco, estamos aqui”, desta vez foi a vez do ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Rangel, lembrar e garantir o total apoio português a Espanha após o cenário quase apocalíptico deixado pelo DANA. O chefe da diplomacia portuguesa assegurou que as diferentes autoridades portuguesas, desde o presidente da república a Proteção Civil, têm estado em contacto permanente com os seus contrapartes espanhóis. Portugal (tal como o Brasil) demonstrou o seu total apoio desde o 1° dia e uma equipa de 10 bombeiros portugueses esteve três dias em Valência a partir nas operações de resgate. Esta equipa esteve com o rei Felipe VI na visita que fez ao local. O apoio foi feito sem passar pelos governos e foi organizado pela embaixada de Espanha em Lisboa.
A GNR enviou para Espanha uma equipa de controlo de catástrofes. Esta equipa está a apoiar a Guardia Civil nas patrulhas. A cooperação entre as duas forças policiais é habitual. «Porque acreditamos que juntos somos mais fortes», lembrou a GNR sempre a presença de dois dos seus efectivos no terreno. Também presente em Valência está presente uma equipa mista dos bombeiros de Camarate e do IRA (resgate animal). Já resgataram 17 animais de companhia.
A sociedade civil tem sido fundamental para a ajuda humanitária. O DANA provocou mais de 200 mortos e provocou prejuízos, até ao momento, incalculáveis. Valência pede 31 mil milhões de euros para um primeiro pacote de ajudas.