A Universidade de Lisboa vai receber, entre os dias 2 e 4 de Maio, um Congresso Internacional sobre os 50 anos do 25 de Abril. Ao longo destes dias vão ser realizadas várias mesas-redondas onde vão ser debatidos temas centrais da revolução, como foi o caso do 25 de Novembro de 1975 (data apontada como o fim do PREC). Nesta sessão, que vai acontecer no salão Nobre no dia 3 de Maio, vão participar nomes como Fernando Rosas, Irene Flunser Pimentel ou Jaime Nogueira Pinto. A moderação vai ficar a cargo da jornalista Maria Flor Pedroso.
Neste congresso, que vai acontecer na reitoria desta universidade, vão participar nomes incontornáveis para o estudo da Revolução Portuguesa e da Descolonização. Enzo Traverso (Cornell University, NY, EUA), Donatella Della Porta (Scuola Normale Superiore, Florença, Itália) e Paul Christopher Manuel (Georgetown University, Washington DC, EUA) são alguns dos nomes (de um total de 200) que vão participar neste evento que será de entrada livre. Este congresso pretende ajudar a compreender toda a complexidade que envolve o 25 de Abril de 1974. Esta é uma data que ainda é discutida em várias disciplinas das Humanidades que olham para a revolução portuguesa como um objeto de estudo. A Revolução dos Cravos «iniciou» a transição para a democracia em locais tão diversos como Espanha ou o Brasil, ambos países viveram uma ditadura militar.
Qual é o papel da revolução na história e na memória global? Esta é uma pergunta que os académicos fazem há cinquenta anos. A 4 de Maio, no Átrio dos Passos Perdidos, vai acontecer um concerto do Hot Clube de Portugal. A música teve um papel de destaque na revolução portuguesa.