Rui Rio, presidente do PSD, é um dos vencedores do prémio Lorca, Guerra da Cal, Blanco Amor. O dirigente social-democrata foi distinguido com este galardão devido a atitude «muito responsável» que teve durante a pandemia. As declarações que o político deu em plena Assembleia da República, no momento em que se discutia sobre o caminho a seguir e ele afirmou que a «sorte de Costa seria a sorte do país», fizeram manchetes em todo o mundo.
Segundo Xosé Sánchez Bugallo, presidente da Câmara de Santiago de Compostela, Rio defendeu «o interesse de Portugal acima de qualquer interesse particular ou partidário”. Para o casino de Santiago de Compostela, o antigo presidente da câmara do Porto foi uma das personalidades que no último ano promoveram os «valores do diálogo, da harmonia e da fraternidade”. Por estar com Covid-19 não pode estar presente na entrega do prémio Lorca, Guerra da Cal, Blanco Amor. Por estar infectado, Rui Rio não esteve presente no Conselho de Estado onde Marcelo Rebelo de Sousa discutiu com os seus integrantes a atual guerra.
Esta distinção é uma escultura de Ramón Conde. Para além de Rio, também foram contemplados: Ángel Gabilondo (ex-ministro da Educação), Antón Costas (presidente do Conselho Económico e Social) e Caetano Díaz (jornalista galego). No primeiro ano em que este prémio foi atribuído a vencedora foi a autarca de Paris Anne Hidalgo, que nasceu na localidade espanhola de San Fernando. Hidalgo foi distinguida por causa do trabalho feito com os refugiados e emigrantes.
Rui Rio sairá da presidência do partido a 28 de Maio.