O Festival MIMO, a Universidade de Coimbra, as oficinas de animação cultural de Aljustrel, Salvador Sobral, Ensemble Med, «Iniciativas feministas na música em países ibero-americanos» (de Isabella Bretz) e Lavoisier são alguns dos projetos/músicos portugueses que vão ser apoiados pelo programa Ibermúsicas. As candidaturas às linhas de apoio do Programa de Cooperação Ibermúsicas abriram em junho.
Este programa pretende fomentar a presença e o conhecimento da diversidade musical iberoamericana. O objetivo é dar uma nova importância aos diferentes géneros musicais que podem ser encontrados nesta região. São um total de 20 projetos portugueses que vão ter um apoio de 94 mil euros. Todos os anos, os países que fazem parte do Ibermúsicas devem fazer uma contribuição monetária para este programa.
Portugal dá 120 mil euros através dos ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros. Indiretamente, Portugal vai ser beneficiário indireto de 12 candidaturas apresentadas por cinco países-membros do Ibermúsicas. Os músicos Iracema de Andrade (do México), Panchi Duarte & Che Valle (do Paraguai), Alejandro y Maria Laura (do Perú) e Ana Prada e Nico Ibarburu (do Uruguai) vão ter passagens pelo território português.
A maioria destes projetos portugueses prevê atuações no Brasil, Espanha, Chile, Colômbia, Argentina, México e Paraguai. O Ibermúsicas foi criado na XXI Cimeira Iberoamericana de Chefes de Estado e de governo, que em 2011 realizou-se na cidade de Assunção, no Paraguai. A adesão de Portugal ao Ibermúsicas ocorreu em 2020. Fazem parte do Ibermúsicas a Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
