Cooperação para a emergência médica entre Portugal e Espanha ainda não avançou

Projeto aprovado durante a Cimeira Luso-Espanhola de Viana do Castelo pretende garantir uma melhor assistência médica de emergência

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Ainda não foi ativada a rede de emergência médica partilhada entre Portugal e Espanha. Esta cooperação, aprovada por ambos os governos, vai garantir a assistência médica de emergência necessária independentemente do lado da fronteira em que esteja. Os meios de socorro deverão sair ao serviço assim que a emergência seja reportada. O meio mais rápido, e escolhido pelo utente, será aquele que deve prestar ajuda.

Esta partilha, que não seria diária, mas é vista como muito importante para os locais, pode ser preciosa em situações críticas, como é o caso de acidentes de viação ou durante os incêndios. Segundo a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esta partilha permite que um doente português seja tratado numa entidade de saúde espanhola e vice-versa. Muitos defendem que esta partilha deve ser total e não só com os serviços de emergência.

Um cidadão da região do Alto Minho poderia ir a um hospital de Vigo para tratar uma situação especifica e um doente espanhol poderia, também, usar o SNS português. A partilha do serviço 112, que iria avançar entre a região Norte e a Galiza, ainda não saiu do papel. O porque do mesmo estar a acontecer ainda não se sabe. O projeto-piloto foi aprovado na Cimeira Luso-Espanhola que aconteceu na cidade de Viana do Castelo, em novembro de 2022. Assim que este projeto entrar em ativo e tiver bons resultados vai ser estendido para o resto da fronteira luso-espanhola.

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