Municípios de Portugal e da Galiza querem transformar o Minho num corredor verde

O corredor transfronteiriço pretende unir as duas margens com projectos não só ambientais como económicos

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Portugal e a Galiza pretendem transformar o rio Minho num corredor verde transfronteiriço. Este corredor, que uniria as duas margens do Minho, poderia ser criado através de fundos comunitários. Algumas destas candidaturas já foram preparadas e outras estão em processo de análise. Este corredor, com um vasto circuito de ecovias, aumentaria a relação das comunidades locais com o rio, para além de captar mais investimentos turísticos e sustentáveis.

Fronteira natural entre Portugal e Espanha, o rio Minho nasce a uma altitude de 750 metros na serra de Meira e percorre 340 quilómetros até chegar ao Atlântico, mais especificamente A Guarda (na Galiza) e Caminha. Na margem esquerda há afluentes em Portugal, um deles, o rio Trancoso, faz a fronteira com Espanha. «Queremos tornar o rio Minho económica e ambientalmente sustentável», destacou Manoel Batista que também referiu o trabalho que está a ser feito com a deputación galega de Pontevedra.

Esta vontade foi expressa pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho na conferência Rio Minho – O Corredor Verde Transfronteiriço. Na conferencia, que aconteceu em Melgaço, os presentes pretendem que o território do Minho tenha uma estratégia comum que leve a um desenvolvimento não só económico (através da pesca ou de um turismo verde) mas também social. Durante a conferência, foi apresentada a Estratégia Rio Minho 2030, que foi criada por uma equipa luso-galega. A AECT Rio Minho foi criada em 2018 e abrange 26 concelhos, 10 do distrito de Viana do Castelo e 16 da Galiza. Todos estes municípios têm alguma ligação com o conhecido rio Minho.

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