Nómadas digitais latinos aproveitam sonho português

Comunidade argentina começa a crescer na Covilhã graças ás novas tecnologias

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Vários países, incluindo Portugal e Espanha, apresentam condições bastante confortáveis para atrair nómadas digitais. Esta forma de trabalho é vista como o futuro. Isto porque permite viver em qualquer parte do mundo enquanto se trabalha. Nos Estados Unidos, muitos começam a olhar para Portugal como a “nova Califórnia” (esta região dos Estados Unidos e do México foi nomeada graças a uma praia que existe em Sesimbra, a menos de 30 quilómetros de Lisboa) e vários eventos estão a ser dinamizados em terras de Tio Sam que apresentam o país lusitano como “o melhor sítio do mundo para se viver”.

Só em Lagos já estão a viver 7 mil nómadas digitais, a grande maioria trabalha com as novas tecnologias e o marketing. O interior do país olha para estes jovens nómadas como uma forma de poder recuperar parte da população que perderam para o litoral do país. Para terem acesso a residência em Portugal, estes trabalhadores tem que apresentar rendimentos e muitos estão a ganhar até 1.500 dólares semanais a trabalharem para grandes multinacionais mas a partir de pequenas cidades, como é o caso da Covilhã.

O centro de inovação empresarial que esta cidade tem já atraiu para esta localidade mais de 40 empreendedores de vários locais do mundo. Esta cidade começa a ter uma vasta comunidade de nómadas digitais, com muitos argentinos a atravessarem o Atlântico e a estabelecerem raízes em Portugal. A Covilhã atrai estes trabalhadores devido ao seu menor custo de vida (comparando com Lisboa ou o Porto), a presença da universidade e a segurança. Poder sair a rua de noite para colocar o lixo no ecoponto ou sair para um bar sem ter de esconder a carteira é algo muito comum para os portugueses, mas é visto por alguns como um tesouro.

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