Costa presidiu ao seu primeiro retiro de líderes europeus onde se falou sobre o aumento dos investimentos na defesa e que contou com a presença do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que recentemente esteve em Lisboa e em Madrid. Durante a conversa em Bruxelas falou-se sobre a questão da Gronelândia, que divide a UE e os USA. António Costa e outros líderes europeus já vieram manifestar publicamente o seu apoio à Dinamarca e garantir que a UE sairia em sua defesa se confrontada com uma possível agressão americana.
Este foi um retiro informal, uma das novidades que António Costa pretende implementar na sua presidência. A economia e a defesa foram os alvos de um frango debate que aconteceu no Palácio d’Egmont, em Bruxelas. Portugal esteve representado no retiro informal por Luís Montenegro, que manifestou a sua convicção de que a UE precisa de “uma linha de financiamento própria” para esta “nova etapa de investimento em segurança. O Executivo de Lisboa já se comprometeu a aumentar os seus investimentos em 2% do PIB, algo que Rutte defende não ser o suficiente para enfrentar a nova ordem geopolítica.
António Costa, presidente do Conselho Europeu, considera que os EUA são amigos da União Europeia mas entre amigos podem surgir problemas. Trump está a «ameaçar» taxar a Europa, tal como ao Canadá ou ao México. Num momento em que falamos sobre uma «guerra económica» (que prejudicaria mais os consumidores), a Europa começa a preocupar-se cada vez mais com uma vertente militar.
Exemplo disto é o DISCRETION, um projeto de comunicações em defesa liderado por Portugal, Espanha, Itália e Áustria também fazem parte deste consórcio que pretende aumentar a segurança das redes militares contra ameaças emergentes. Projeto que é visto como uma mais-valia tanto por políticos como por entidades participantes.
A Altice ou a Telefónica são alguns dos participantes neste projeto. Que pretende aumentar a segurança usada pelas redes de comunicação usada pelos militares. A incorporação de tecnologias de Distribuição de Chaves Quânticas proporciona um nível de segurança sem precedentes e disruptivo. Algo que se pretende implementar em toda a Europa.