Países do sul da Europa unem-se contra as alterações climáticas

O secretário-geral da ONU alerta para o aquecimento catastrófico de +2,7 graus até ao fim do século

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Os países do sul da Europa que são banhados pelo mediterrâneo aprovaram, durante uma Cimeira realizada em Atenas, uma Declaração onde se comprometem a dar uma resposta comum às mudanças climáticas, em especial aos incêndios que tanto flagelam estas nações.

Portugal e Espanha, dois dos países que fazem parte deste grupo comprometem-se a promover conjuntamente a protecção da biodiversidade, a gestão das florestas e dos ecossistemas marinhos, a prevenção dos desastres ecológicos, a organização da protecção civil e a implementação total do Acordo de Paris. Até ao fim do século, o mundo pode ter um aquecimento catastrófico de +2,7 graus e a subida do nível das águas do mar pode levar a que as populações que vivam na zona costeira do norte de Portugal sejam retiradas.

Este ano, com inundações e incêndios extremos, o aquecimento da água no Atlântico teve feito que tubarões, orcas e baleias se aproximem cada vez mais das praias. Com o período balnear a terminar, vários grupos ambientalistas e a sociedade civil têm-se organizado para limpar o mar e as praias e retirar destes locais, grandes riquezas do sul da Europa, toneladas de lixo. No Pólo Sul, o buraco na camada de ozono já é maior que a Antárctida.

A seis semanas da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e com os líderes mundiais presentes em Nova Iorque para a reunião geral da organização, António Guterres alerta (mais uma vez) que a pandemia tem acelerado as alterações climáticas e que são necessárias mudanças rápidas para reverter esta situação.

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