Secretário do Eixo Atlântico defende o mar como fonte de energia

Mar, uma fonte de energia de máxima importância para as cidades costeiras do Norte de Portugal e da Galiza

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Xoan Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, defendeu a importância do mar como uma fonte de energia, mas os interesses devem ser harmonizados. «Agora o mar é uma fonte de energia, mas não é fácil porque temos de harmonizar os interesses energéticos, com os interesses da gente que vive do mar», disse o secretário-geral do Eixo Atlântico. As eólicas marinhas são cada vez mais importantes.

As energias renováveis offshore serão, cada vez mais, importantes para as cidades costeiras do Norte de Portugal e da Galiza. Em Portugal vão ser investidos 40 milhões de euros nas renováveis offshore. Estes projetos vão ser criados em Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira e Sines. Organizações ambientalistas estão contra as propostas que vão nascer perto da costa de Matosinhos, Sintra/Cascais e Sines, já que vão estar sobrepostas a Rede Natura 2000.

Vão ser ocupados 3393,44 km2 do espaço marítimo nacional. Espera-se que este investimento crie mais de 30 mil postos de trabalho. As declarações de Mao aconteceram num debate, em Viana do Castelo, sobre o impacto da política urbana nas cidades do Atlântico. Para o secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, «o mar é o nosso território de futuro e diria que também a agenda do Eixo Atlântico tem de introduzir esta nova vertente dos oceanos».

O aumento no nível das águas do mar coloca em causa uma boa parte da faixa costeira portuguesa. No espaço de Portugal perdeu para o Atlântico a área equivalente a mais de 1.300 campos de futebol.

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