08/12/2025

Candidatos presidenciais pedem cedências para que o país não pare na greve geral marcada para o dia 11 de Dezembro

Prevê-se que as áreas mais afetadas pela greve, que será feita contra a Lei Laboral, sejam a saúde, a educação ou os transportes

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Candidato presidencial hablando en un evento con fondo verde

A partir de segunda-feira, doentes internados e presos podem se inscrever para votarem, de forma antecipada, nas eleições presidenciais do dia 18 de Janeiro de 2026. Dez anos depois, Portugal vai escolher um novo presidente da República, a pessoa que vai substituir Marcelo Rebelo de Sousa (o senhor selfie) no Palácio de Belém.

Apresentado como o grande favorito, mas tem vindo a cair nas sondagens, Henrique Gouveia e Melo denunciou que muitos dos seus apoiantes, um deles é o antigo autarca do Porto, Rui Rio, têm sido pressionados para retirarem o apoio que deram a sua candidatura.

A única mulher na corrida a Belém, Catarina Martins, esteve na Beira Baixa para ouvir o descontentamento das populações com a planta fotovoltaica que vai «nascer» perto do Fundão. A mesma Catarina Martins, num debate com o socialista António José Seguro, concordaram que a divulgação das escutas no caso Influencer, que envolvem o antigo primeiro-ministro António Costa fragiliza o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, e a Justiça.

Portugal prepara-se para parar por causa da greve geral do dia 11 de Dezembro

O INEM já anunciou que se vão juntar a greve geral. André Ventura acusa o governo da AD de desrespeito pelos trabalhadores e acredita que a greve «pode ser evitada». Outro candidato presidencial, Marques Mendes, defende cedências de todos os envolvidos, desde o governo até aos patrões, para que o país não pare completamente. A saúde, a educação e os transportes deverão ser as áreas mais afetadas. O objetivo é parar o país para passar uma mensagem ao governo.

Antigos dirigentes da CGTP e da UGT apelam a futura greve geral que vai acontecer devido às alterações a Lei Laboral, algo que segundo José Luís Carneiro «ofendem os trabalhadores». Montenegro já falou em aumentar o salário mínimo mas o valor não tem sido fixo, já que se fala em 1.300 ou em 1.500 euros. O candidato do Livre, Jorge Pinto, considera que a greve geral de dia 11 de Dezembro tem razões políticas, mas as mesmas «são razões válidas».