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Galp torna-se a líder Ibérica na energia solar

Negócio com empresa espanhola abre novas oportunidades nas renováveis

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Após ter fechado um negócio de 326 milhões de euros com a ACS, a Galp tornou-se líder no sector da energia solar na península Ibérica. Esta transacção vai resultar num conjunto de projectos fotovoltaicos, a serem desenvolvidos em Espanha, que pode levar a uma geração de electricidade de 2,9 GW. Isto já em 2024, representando um valor de 2,2 mil milhões de euros.

«A conclusão desta transacção representa um passo importante para a materialização das nossas ambições nas energias renováveis. Estabelece a Galp como o principal operador solar na península ibérica através da incorporação de um portefólio de geração de elevada qualidade e será parte do nosso caminho para a transição energética», disse Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, num comunicado enviado a CMVM.

O portfólio conjunto da gigante petrolífera e da em espanhola inclui 914 MW de activos recentemente comissionados e um conjunto de projectos em diferentes estágios de desenvolvimento.

Mesmo com valores accionistas diferentes, 75.01% para 24.99%, respectivamente, a estrutura governamental terá um controlo partilhado. A «joint venture» criada detém uma dívida, relacionada com projectos já em execução, de 434 milhões de euros. Já em Janeiro deste ano, a Galp havia anunciado que tinha conseguido junto do Grupo ACS a compra da empresa de energia solar Zero-E.

As respectivas autorizações regulatórias, que devem ser emitidas por ambos os países, já foram obtidas.

Energia solar portuguesa que quase não fala português

No último leilão de energia solar, que aconteceu em Agosto e bateu o «recorde do mundo» por ter o preço mais baixo, os grandes vencedores foram empresas estrangeiras que tem até 30 de Junho de 2024 para oferecerem a rede eléctrica 670 MW.

De Espanha temos a Iberdrola, que ganhou o direito de construir mais uma central solar em Portugal; a Endesa fez a sua estreia no mercado luso e a Audax conseguiu dois lotos. Quem também conquistou uma parte do leilão foi a empresa sul-coreana «Hanwha Q Cells».

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