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Mercadona prevê centrar-se em Portugal por 7 anos antes de entrar noutro país

O objetivo é ir abrindo uma média de dez lojas anuais durante os próximos anos em Portugal

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A Mercadona prevê centrar-se no crescimento da sua presença em Portugal durante “os próximos 5,6 ou 7 anos”, segundo avançou o seu presidente Juan Roig, que indicou que a companhia espanhola ainda tem muito trabalho pendente antes de tentar outros mercados.

“Depois disso iremos para outro país, sim, mas temos trabalho pela frente”, disse Roig durante a apresentação dos resultados anuais da Mercadona.

Roig explicou que a previsão é ir abrindo uma média de dez lojas anuais durante os próximos anos em Portugal -o objetivo é chegar às 150-; de momento fecharam 2020 com vinte estabelecimentos e ao longo deste ano fiscal preveem inaugurar mais nove.

O presidente da cadeia de supermercados apontou ainda que pretendem chegar a Lisboa -atualmente concentram a sua atividade na região norte do país- “por volta de 2023”, e revelou que a companhia assinou a construção de um bloco logístico em Santarém, a 60 quilómetros da capital, para dar serviço à zona quando as lojas começarem a abrir.

“Estamos à espera de ter as autorizações. Se as tivéssemos amanhã, começávamos já amanhã a construir os supermercados”, disse à imprensa.

A sua faturação em Portugal praticamente sextuplicou depois da Mercadona ter duplicado a sua rede de supermercados no país, até 186 milhões de euros, o que equivale a 0,7% de todas as suas vendas, e conta atualmente com 1.700 funcionários.

Roig destacou que, em média, cada loja da Mercadona em solo português “vende mais 10%” que cada estabelecimento em Espanha, considerando este dado um motivo de “orgulho”.

“Temos que ser ainda mais portugueses, mas não por ‘marketing’, mas de verdade. Temos que conhecer os costumes e necessidades dos consumidores portugueses, e é o que estamos a fazer”, assinalou.

Com um investimento anual que tanto em 2020 como em 2021 rondará os 115 milhões de euros, o presidente da Mercadona ressaltou que graças à sua aterragem em Portugal -iniciada em 2019- descobriram novos fornecedores aos quais também contratam produtos para vender em Espanha.

“Comprámos a fornecedores portugueses no valor de 350 milhões no ano passado, já lhes adquirimos o dobro do que vendemos. Está-nos a correr de uma forma fenomenal”, enfatizou.

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