A eurocidade Chaves-Verín vai organizar nos dias 6 e 7 de Março as jornadas de “difusão ibérica” do projecto “Dois países, um destino”, que pretende revalorizar a fronteira luso-espanhola como um destino turístico. Durante dois dias, empresários, agentes sociais e técnicos de turismo da administração dos dois países vão debater sobre os temas que afectam o território raiano.
No dia 6 vai intervir Raúl Castro, consultor em projectos de eficácia energética, que vai dar um diagnóstico e apresentar um plano estratégico para o turismo fronteiriço. No segundo painel, Francisco Pombo vai explicar as chaves da comercialização de produtos turísticos fronteiriços. Pablo Rivera, director-executivo da “Eurocidade da água”, falará sobre as boas práticas na construção do destino Chaves-Verín. Também vai intervir Sérgio Lorja, em nome da Confederação de Empresários do Centro de Portugal (CEC), que vai expor os trabalhos feitos de monitorização do destino de fronteira Chaves-Verín.
A 7 de Março vai organizar-se o “fam trip” “Camino del Contrabando”, que vai contar com o especialista em marketing e turismo experiencial Jose Cantero. Este genuino produto turístico da fronteira ibérica foi criada pela Asociación Cultural de Vilarelho da Raia. Esta actividade será dirigida a influenciadores digitais, imprensa especializada, profissionais de turismo, sócios do projecto e empresários do sector.
“Destino Fronteira” tem como principal objectivo implementar uma estratégia de desenvolvimento turístico da fronteira hispano-lusa como um destino único, integrado, estruturado e baseado tanto nos recursos endógenos partilhados como na especialização de uma oferta inteligente e específica. Este projecto, que foi aprovado pelo programa Interreg com a ajuda do Feder, também pretende reduzir os custos do contexto, as desigualdades territoriais e promover o desenvolvimento sustentável das regiões fronteiriças.
Entre os objectivos concretos desta estratégia está “o desenho de cursos de formação sobre o turismo de fronteira para os diferentes públicos-alvo (como os profissionais do sector, empresas e instituições públicas), a produção de ferramentas próprias para o segmento do turismo de fronteira e a criação de uma marca própria que traga valor e certifique a qualidade dos produtos turísticos de fronteira”, é o que pode ser lido na página web deste projecto.