Países da UE não preveem de momento fechar fronteiras

Arancha González Laya assegurou que "os Estados membros procuram uma maior coordenação"

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A ministra espanhola dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya, assegurou  que os Estados membros da União Europeia (UE) não estão atualmente a considerar fechar as fronteiras devido aos novos surtos, contemplando apenas um aumento da coordenação. Em declarações à imprensa espanhola depois de uma reunião informal com os seus homólogos comunitários em Berlim, González Laya apelou também à “responsabilidade” dos cidadãos, dando como exemplo limitar viagens ao estritamente necessário.

“Não falamos em fechar as fronteiras em caso de novos surtos. O que falamos foi procurar uma maior coordenação entre os Estados membros na resposta que podemos dar a estes novos surtos”, disse. A ministra explicou que o aumento de casos de coronavírus que está a ser registado em muitos países da UE está a gerar respostas muito diferentes em cada país e considerou que seria valioso unificar as medidas.

Alguns parceiros, disse a ministra espanhola, exigem quarentenas, enquanto outros oferecem testes PCR, outros recomendam não viajar e outros fecham o espaço aéreo. “Partilhamos a necessidade de talvez procurar uma maior harmonização nas medidas que podemos tomar. Talvez em torno de um maior investimento em testes, como forma de gerar confiança entre os cidadãos que se deslocam através das fronteiras”, disse González Laya.

A ministra acrescentou que os estados membros mantêm “o apelo à responsabilidade por parte dos cidadãos”, não só no que diz respeito às medidas de higiene “mas também para evitar viagens que não são absolutamente necessárias neste momento”. González Laya sublinhou que os surtos “tornaram-se na norma e não a exceção na Europa”, com novos casos de COVID-19 que “em alguns países” são “um pouco mais elevados do que noutros, como é o caso de Espanha, mas também na Alemanha, França e Itália”.

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