O primeiro-ministro português, António Costa, mostrou a sua confiança na vacina, que começará a ser administrada a partir deste domingo, para travar a pandemia, apesar de ser um processo gradual e prolongado no tempo.
Costa, que ontem à noite se dirigiu aos portugueses no tradicional discurso de Natal, ressaltou que “não regateámos, nem regatearemos esforços, com os nossos recursos e junto da União Europeia, para combater a pandemia e aliviar o sofrimento dos portugueses”.
O Plano de Recuperação para a Europa projetado para ultrapassar a covid-19 servirá, segundo Costa, para resolver “os problemas estruturais que historicamente limitaram o potencial de desenvolvimento do país”.
Sobre o esforço dos portugueses nos dez meses da pandemia, o primeiro-ministro destacou “a união de um povo que soube manter-se coeso na adversidade”.
“Não fizemos tudo bem e cometemos erros”, reconheceu Costa, embora tenha salientado que ao longo deste tempo, tanto Portugal como a UE “não pouparam esforços para combater a pandemia e o sofrimento dos portugueses”.