Portugal vai realizar no próximo sábado, jornada de reflexão antes das eleições legislativas, um dia de luto nacional pelo líder histórico da direita Diogo Freitas do Amaral, que morreu hoje com a idade de 78 anos como resultado de um câncer.
A medida, decretada na quinta-feira em um extraordinário Conselho de Ministros, visa honrar um “estadista” e “patriota” que se dedicou à vida pública “desligado de sectarismos”, de acordo com uma declaração do governo.
Freitas do Amaral, considerado um dos pais da democracia portuguesa, foi o fundador do Centro Democrático Social (CDS, Democratas-Cristãos) em 1974, e o primeiro líder do partido.
Foi também ministro dos negocios estrangeiros duas vezes, uma vez entre 1979 e 1980, no governo liderado por Francisco Sá Carneiro, do PSD (centro direita), com o qual se candidatou para a eleição em coalizão, e uma outra vez entre 2005 e 2006, durante o executivo socialista José José Sócrates, em que entrou como independente.