O Dia Mundial da Língua Portuguesa vai ser festejado nos 5 continentes

O programa terá eventos mistos que vão unir falantes e estudantes da língua de Camões e Pessoa

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Depois de uma primeira celebração feita de uma forma simplesmente virtual, a segunda edição do Dia Mundial da Língua Portuguesa vai apresentar um cartaz de eventos mistos que vai unir 44 países a volta de uma língua que é falada nos cinco continentes e é a mais falada no hemisfério sul. Esta língua global é a «casa» de portugueses, moçambicanos, brasileiros, angolanos, são-tomenses, guineenses, cabo-verdianos, timorenses e macaenses. Um total de 270 milhões tem o idioma de Pessoa como língua materna ou a estão a aprender este idioma que cada vez ganha mais força e que já há 2 anos tem uma data própria.

O ministro dos negócios estrangeiros, Augusto Santos Silva, anunciou, em conferência de imprensa, um total de 150 actividades que vão juntar as populações de 44 países a volta da língua portuguesa. Desta agenda destacam-se conferências, colóquios, concertos, concursos literários e de poesia, visionamento de filmes e iniciativas académicas. Estas iniciativas, que não vão apenas centrar-se no dia 5 de Maio e em algumas latitudes vai durar uma semana, também vão reflectir a pandemia e em Moçambique os jovens vão ser convidados a escrever as suas «estórias» do último ano de confinamento. Também vai haver a declamação de poemas em vários espaços públicos (no ano passado esta declamação apenas podia acontecer às janelas) e em Angola o instituto Camões vai promover o concurso #escreveumpoemacamoes.

Segundo o ministro, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, China, Itália e Moçambique vão ser os países que mais actividades vão dinamizar a volta do Dia Mundial da Língua Portuguesa, que vai ligar Lisboa a várias cidades do mundo. Esta não é uma agenda de iniciativas apenas para falantes de português mas sim para todos os interessados nesta língua em constante mudança.

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, proclamado pela UNESCO, comemora-se a 5 de Maio. Esta data foi proposta, e aclamada por unanimidade, por todos os países lusófonos e contou com o apoio de vários países hispânicos.

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