Plano da presidência portuguesa apresentado em Bruxelas

«Momento de Agir» pelo bem da sociedade e contra a crise sanitária

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O primeiro-ministro português António Costa esteve presente no parlamento europeu, em Bruxelas, para apresentar o plano português que será a base da presidência portuguesa nos últimos seis meses. As grandes prioridades estão em fazer frente ao actual momento de emergência, tanto social e económica como sanitária, e continuar a desenvolver o pilar social através do programa «Próxima Geração UE», que pretende lançar o projecto europeu para os próximos 20 anos.

Para o português, colocar em prática os 20 princípios do Pilar Social serão a melhor vacina contra desigualdades e os populismos que estão a minar as democracias europeias. Neste encontro entre Costa e Van der Leyen foi reforçado o convite para que o novo presidente americano faça uma visita a Bruxelas e foi anunciada uma Cimeira Euro-Indiana.

Para além do apelo lançado, por António Costa e Úrsula Van der Leyen, para o avanço do processo de vacinação e a partilha de vacinas com os países com os quais o grupo europeu tem maior proximidade, pedido feito pelo secretário-geral da ONU que pede para que não exista um nacionalismo da vacina, também houve espaço para a defesa ambiental. «Estamos em emergência sanitária, mas continuamos em emergência climática. Temos um planeta para proteger e não nos podemos dar ao luxo de perder mais tempo», declarou o primeiro-ministro português que vê a neutralidade carbónica até 2050 e a mudança para um mercado mais digital dois dos dossiers que precisam de uma especial atenção da presidência portuguesa.

A Europa e o Mercosul

A Amazónia e os acordos com o Mercosul, que levantaram um conjunto de críticas feitas pelos eurodeputados de esquerda, também fazem parte da agenda portuguesa.

Os países da América latina, em conjunto com os Estados Unidos e o Reino Unido, são vistos como estratégicos para a dimensão geopolítica da Europa e como tal única para a promoção da «centralidade do eixo do Atlântico no novo mundo global», relembrou o primeiro-ministro português.

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