Grandes eventos e o turismo de volta a Portugal

Situação epidemiológica permite volta dos turistas, peregrinos e dos adeptos

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O plano de desconfinamento português prossegue com a abertura para o turismo e a realização de grandes eventos. Ao contrário do ano anterior, esta última fase permite eventos culturais testes. Espectáculos, com metade da lotação e o público anteriormente testado, estão a ser feitos com o objectivo de futuramente se voltar com os festivais de verão que geram milhões.

Um dos grandes eventos do calendário em Portugal é o 13 de Maio. Tal como aconteceu na peregrinação internacional de Outubro, o Santuário de Fátima recebeu 7.500 fiéis, dentro de círculos desenhados no chão. Com a velocidade do plano de vacinação em modo crescente (as autoridades acreditam que em Julho pode-se estar a vacinar uma faixa etária entre os 30-40 anos), foi anunciado que a última jornada do campeonato português de futebol vai receber público nos estádios.

O protocolo a seguir nos recintos desportivos será em tudo semelhante ao que está a ser feito nos espectáculos testes. Devido a situação epidemiológica positiva em Portugal, comparando com outros países europeus, pode levar (pelo segundo ano consecutivo) a que o jogo final da Liga dos Campeões seja jogado no estádio do Dragão, no Porto. A possibilidade de receber este evento, desta vez com espectadores, pode ser uma «lufada de ar fresco» para o penalizado sector turístico.

A chegada da época alta e o levantamento das restrições a locomoção convidam os turistas a visitarem novamente Portugal. Só no Reino Unido, que a partir do dia 17 de Maio vai abrir um corredor aéreo com 10 nações (incluindo Portugal), a venda de viagens subiu 390%. As viagens para território português continuam com algumas imposições, especialmente quando se utiliza o avião como meio de transporte. Até meados do mês a entrada em Portugal só pode ser realizada por motivos válidos, como é o trabalho ou reuniões familiares.

Na raia já se encontram alguns turistas espanhóis e o presidente da câmara de Miranda do Douro descreve esta volta e o desconfinamento em curso como uma «nova oportunidade». Mesmo discreta, as rodas das malas de viagens já se começam a ouvir nas calçadas.

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